Eu sinto às vezes que fugir é...não sei... quase perto de certo. E penso que ignorar certos fatos é a melhor maneira de não sentir dor. E mesmo sabendo que fugir e ignorar não vão me levar a lugar nenhum, eu continuo insistindo. E insisto porque acho que está tudo bem. E insisto até descobrir que não, não está tudo bem. Nada mudou. Continuo sentindo o mesmo, pensando o mesmo, querendo o mesmo, não tendo o mesmo. E o mesmo continua me encarando, me provocando. Ainda finjo que não vejo.
Um dia desses me perguntei até quando isso duraria. Descobri que falta tão pouco pra explodir. Pensei que talvez fosse melhor quando explodisse, de qualquer forma. Já não precisaria fugir, ignorar, fingir. Já não teria mais do que fugir, o que ignorar ou pra quem fingir.
Um dia desses me perguntei até quando isso duraria. Descobri que falta tão pouco pra explodir. Pensei que talvez fosse melhor quando explodisse, de qualquer forma. Já não precisaria fugir, ignorar, fingir. Já não teria mais do que fugir, o que ignorar ou pra quem fingir.
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