sábado, 27 de abril de 2013

A noite tão escura. A casa tão vazia. O corpo tão só. E é como se eu culpasse o mundo pelos meus próprios erros. Como se fosse culpa dos outros a minha espera incessante sem ação alguma além das lágrimas que derramo. Como se eu fosse mesmo injustiçada por gritar aos quatro ventos um pedido de socorro e ainda assim não receber resposta alguma. E o pior de tudo é saber de todos esses erros e os continuar cometendo. Isso é desafiar a minha própria inteligência. É ter gosto pela dor.
Sei que o que digo não possui nenhuma beleza. Mas não sei se escrevo dessa vez para que alguém leia. Escrevo pra mim, pra minha alma. Pra'quele dentro de mim que me destrói. Não busco olhares essa noite. Busco a minha paz que a tanto não encontro. Busco o brilho no olhar que eu costumava ter. Busco ter de volta a minha vida, criar coragem para tomá-la de volta e viver. Busco ter comigo eu, ou quem quer que seja.

Um comentário:

  1. Não sei se escreve para que alguém leia, mas eu sempre estou por aqui. Tudo vai ficar bem, Jade.

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